

Ano novo, Logo novo, já diziam na idade média (ou não).
Finalmente, Richard Descoings, director de Sciences Po, desvenda o já prometido novo logo de Sciences Po. Várias são então as mudanças, a começar pela cor: o encarnado, "un rouge éclatant, choisi non pour sa connotation politique, mais plus simplement parce qu’il est marquant, associé au leadership et à l’esprit de conquête. Contrairement à notre bleu palot, tellement passe-partout et fade, on le voit", defende Descoings. Depois vem a questão dos simbolos de Sciences Po, que os alunos, antigos alunos e corpo docente não queriam ver desaparecer. Numa referencia ao "Principe" de Maquiavelo, o logo antigo incorporava frente a frente o Leão (espirito necesário ao principe para se defender dos golpes fisicos) e a Raposa (necessária ao principe para fazer frente à matreirisse dos seus oponentes). O Leão e a Raposa continuam, apesar de ligeiramente retocados, a ser o ex-libris de Sciences Po e dos valores que a Instituição pretende incutir aos alunos. É-lhes porem depositado nas mãos um livro, "qui, même à l’heure du numérique, demeure un symbole établi du savoir".
Eu pessolamente ainda me estou a habituar pois gostava bastante do antigo logo. Apesar de tudo, noto que quanto mais olho para o novo mais começo a gostar dele.