Barcelona, mes que una ciutat
Faz amanhã 3 semanas que pela primeira vez conheci Barcelona. Cidade de vários encantos, diurnos e nocturnos, culturais e outros, Barcelona conquistou-me. Aliás, acho que conquista qualquer um. Basta para isso percorrer a Praça Catalunya, banhada por 2 gigantes El Corte Inglés (a uma distancia menor de 500m), 2 Mcdonald's, 1 Burguer King, uma Fnac, o Hard Rock Café, a Habitat e outros, enfrentando os numeroso pombos que fazem do seu centro uma residencia permanente. Depois é uma questão de virar à direita e descer a Rambla, a rua mais conhecida de Espanha, onde somos confrontados com Mimos tão variados como bizarros, uma dezena de lojas de rua de animais, dezenas de bares e outras tantas animações inesperadas. E o mais curioso é que quer se atravesse a Rambla ao meio dia ou à meia-noite, durante a semana ou ao fim de semana, a azafama é sempre a mesma. Vista a Rambla, e para descansar os pés, nada melhor que descontrair num dos vários bares de Tapas do Barrio Gotico, especie de Bairro alto em ponto grande, ali ao lado. Poderia aqui ainda falar do Parc Guell, que dispõe de uma vista sobre a cidade que certamente inspirou Freddy Mercury quando escreveu "Barcelona", do Montjuic e da Praça Espanya ou até mesmo da Sagrada Familia, de Gaudi, que foi para mim a maior desilusão que tive aqui em Barcelona. Mas como tenho que poupar um pouco da minha veia guia turistico para quando aqui vierem visitar-me, permito-me mudar de tema.
A cultura catalã é algo que não passa ao lado de ninguem que visite ou viva nesta cidade. Por toda a Universidade estão espalhados cartazes com um aglomerado de revindicações, as aulas são muitas vezes em catalão e os exemplos acabam por ir quase sempre dar à relação entre a Catalunia e España. Um catalão, durante uma conversa num bar de tapas, alertou-me para um facto interessante. Durante a época de Napoleão, este utilizou dois elementos para aglomerar a totalidade do território francês definitavemente à sua volta: lingua comun (e consequente não aprendizagem na escola dos dialectos locais) e codigo civil (o tão propalado codigo civil napoleoniano) que abrangesse a totalidade do território francês. Ora não só a Catalunia tem uma lingua diferente do resto de Espanha como tambem tem uma independencia juridica bastante forte. Mas o icóne maximo da cultura catalã é sem margem para dúvidas o FC Barcelona. "més que un club" é a divisa do Barça e essa é uma realidade bem patente. Para ser sincero perdi a conta da quantidade de camisolas do Braça que vejo por dia nas Ruas. É ver miudo de 50 cm com o equipamento completo (quase sempre com Messi escrito atrás) e pessoas de 60 anos com maletas ou estojos oficiais do clube. É realmente algo de impensavel. E se nós nos queixamos da parcialidade de abola's, record's e jogo's, é questão de ler uma vez que seja o diario Sport para entender o que realmente é parcialidade jornalistica.
Last but not least vem a noite. Pois é, Barcelona está realmente à altura do que se diz dela neste aspecto. Bares por todo o lado, um ambiente Erasmus impressionante, abertura de espirito, divertimento e diversidade fazem da noite de Barcelona algo de especial. E isto tudo sabendo que ainda me falta ir ás melhores discotecas...O momento mais hilariante de todos foi sem dúvida quando à entrada do "Oveja Negra" (um bar muito simpatico) fomos interpelados por 3 Mimos(com a cara assutadoramente branca claro) que nos tentavam persuadir a não fazer ruído pois estavamos numa zona residencial (tinham sido obviamente contratados pelo Bar para tal efeito).
E pronto...muito fica para contar...mas ainda tenho 1 ano para descobrir melhor esta cidade...
Um abraço/beijinho e saudades!
Miss you people!
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